quinta-feira, 15 de março de 2012

ASSÉDIO MORAL NA CVC COM OS GUIAS E MOTORISTAS, É COISA NORMAL EM PORTO SEGURO-BAHIA, MAIS O PROCESSO PODE SER MILIONÁRIO! VAMOS SABER QUAIS ASSÉDIOS TRABALHISTAS QUE A CVC, PODE SER ACUSADA EM PORTO SEGURO-BA NO ÂMBITO DA LEI.

Assédio Moral –Um dos males do século XXI e a CVC é campeã no assunto!

O tema harcèlement moral (assédio moral) na França; bullying (tiranizar) na Inglaterra; mobbing (molestar) nos Estados Unidos e murahachibu (ostracismo social) no Japão recebeu a primeira denúncia de uma jornalista inglesa, Andréa Adams que, após dois documentários sobre o assunto, com enorme repercussão, escreveu o livro “Bullying at Work” em 1992. Andréa faleceu, de câncer, em 1995 em plena campanha para transformar em delito o psicoterrorismo no trabalho como ocorreu com a questão do assédio sexual. Mas hoje, ainda apenas a Suécia, Alemanha, Itália, Austrália e Estados Unidos tem legislação para proteger as vítimas do assédio moral. Em nível mundial as pesquisas comprovam que as enormes quantidades de vítimas do Assédio Moral sofrem graves depressões, quebra de auto-estima, desenvolvem problemas de saúde generalizados, problemas familiares e alguns chegam a cometer suicídio.
Mas o que é, realmente, o Assédio Moral?
Aqui sim, em comparação com o assédio sexual, o assédio moral também é fruto da ação da chefia, que no uso do poder que lhe é outorgado, reserva-se, por vezes, o direito de torturar o seu subordinado de várias maneiras.
-Estratégias do agressor
Escolher a vítima e isolar do grupo.
Impedir de se expressar e não explicar o porquê.
Fragilizar, ridicularizar, inferiorizar, menosprezar em frente aos pares.
Culpabilizar/responsabilizar publicamente, podendo os comentários de sua incapacidade invadir, inclusive, o espaço familiar.
Desestabilizar emocional e profissionalmente. A vítima gradativamente vai perdendo simultaneamente sua autoconfiança e o interesse pelo trabalho, como humilhar ou abaixar o salário do funcionário sem prévio aviso.
Destruir a vítima (desencadeamento ou agravamento de doenças pré-existentes). A destruição da vítima engloba vigilância acentuada e constante. A vítima se isola da família e amigos, passando muitas vezes a usar drogas, principalmente o álcool.
Livrar-se das vítimas que são forçados/as a pedir demissão ou são demitidos/as, frequentemente, por insubordinação.

A empresa

Começar sempre reunião amedrontando quanto ao desemprego ou ameaçar constantemente com a demissão.
Subir em mesa e chamar a todos de incompetentes.
Repetir a mesma ordem para realizar uma tarefa simples centenas de vezes até desestabilizar emocionalmente o trabalhador ou dar ordens confusas e contraditórias.
Sobrecarregar de trabalho ou impedir a continuidade do trabalho, negando informações.
Desmoralizar publicamente, afirmando que tudo está errado ou elogiar, mas afirmar que seu trabalho é desnecessário à empresa ou instituição.
Rir a distância e em pequeno grupo; conversar baixinho, suspirar e executar gestos direcionado-os ao trabalhador.
Não cumprimentar e impedir os colegas de almoçarem, cumprimentarem ou conversarem com a vítima, mesmo que a conversa esteja relacionada à tarefa. Querer saber o que estavam conversando ou ameaçar quando há colegas próximos conversando.
Ignorar a presença do/a trabalhador/a.
Desviar da função ou retirar material necessário à execução da tarefa, impedindo o trabalho.
Exigir que faça horários fora da jornada. Ser trocado/a de turno, sem ter sido avisado/a.
Mandar executar tarefas acima ou abaixo do conhecimento do trabalhador.
Voltar de férias e ser demitido/a ou ser desligado/a por telefone ou telegrama em férias.
Hostilizar, não promover ou premiar colega mais novo/a e recém-chegado/a à empresa e com menos experiência, como forma de desqualificar o trabalho realizado.
Espalhar entre os colegas que o/a trabalhador/a está com problemas nervoso.
Sugerir que peça demissão, por sua saúde.
Divulgar boatos sobre sua moral.

Ambulatório das empresas e INSS

Sofrer constrangimento publico e ser considerado mentiroso.
Ser impedido de questionar. Mandar calar-se, reafirmando sua posição de ’autoridade no assunto’.
Menosprezar o sofrimento do outro.
Ridicularizar o doente e a doença.
Empurrar de um lugar para outro e não explicar o diagnóstico ou tratamento recomendado.
Ser tratado como criança e ver ironizados seus sintomas.
Ser atendido de porta aberta e não ter privacidade respeitada.
Ter seus laudos recusados e ridicularizados
Não ter reconhecido seus direitos ou não ser reconhecido como ’um legitimo outro’ na convivência.
Aconselhar o/a adoecido/a a pedir demissão.
Negar o nexo causal.
Dar alta ao adoecido/a em tratamento, encaminhando para a produção.
Negar laudo médico, não fornecer cópia dos exames e prontuários.
Não orientar o trabalhador quanto aos riscos existentes no setor ou posto de trabalho.

Política de reafirmação da humilhação nas empresas

a) com todos os trabalhadores
Estimular a competitividade e individualismo, discriminando por sexo: cursos de aperfeiçoamento e promoção realizado preferencialmente para os homens.
Discriminação de salários segundo sexo.
Passar lista na empresa para que os trabalhadores/as se comprometam a não procurar o Sindicato ou mesmo ameaçar os sindicalizados.
Impedir que as grávidas sentem durante a jornada ou que façam consultas de pré-natal fora da empresa.
Fazer reunião com todas as mulheres do setor administrativo e produtivo, exigindo que não engravidem, evitando prejuízos a produção.
Impedir de usar o telefone em casos de urgência ou não comunicar aos trabalhadores/as os telefonemas urgentes de seus familiares.
Impedir de tomar cafezinho ou reduzir horário de refeições para 15 minutos. Refeições realizadas no maquinário ou bancadas.
Desvio de função: mandar limpar banheiro, fazer cafezinho, limpar posto de trabalho, pintar casa de chefe nos finais de semana.
Receber advertência em conseqüência de atestado médico ou por que reclamou direitos.
b) discriminação aos adoecidos e acidentados que retornam ao trabalho
Ter outra pessoa no posto de trabalho ou função.
Colocar em local sem nenhuma tarefa e não dar tarefa. Ser colocado/a sentado/a olhando os outros trabalhar, separados por parede de vidro daqueles que trabalham.
Não fornecer ou retirar todos os instrumentos de trabalho.
Isolar os adoecidos em salas denominadas dos ’compatíveis’. Estimular a discriminação entre os sadios e adoecidos, chamando-os pejorativamente de ’podres, fracos, incompetentes, incapazes’.
Diminuir salários quando mudar de atividade no trabalho.
Demitir após a estabilidade legal.
Ser impedido de andar pela empresa.
Telefonar para a casa do funcionário e comunicar à sua família que ele ou ela não quer trabalhar.
Controlar as idas a médicos, questionar acerca do falado em outro espaço. Impedir que procurem médicos fora da empresa.
Desaparecer com os atestados. Exigir o Código Internacional de Doenças - CID - no atestado como forma de controle.
Colocar guarda controlando entrada e saída e revisando as mulheres.
Não permitir que conversem com antigos colegas dentro da empresa.
Colocar um colega controlando o outro colega, disseminando a vigilância e desconfiança.
Dificultar a entregar de documentos necessários à concretização da perícia médica pelo INSS.
Omitir doenças e acidentes.
Demitir os adoecidos ou acidentados do trabalho.
O que a vítima deve fazer?
Resistir: anotar com detalhes toda as humilhações sofridas (dia, mês, ano, hora, local ou setor, nome do agressor, colegas que testemunharam, conteúdo da conversa e o que mais você achar necessário).
Dar visibilidade, procurando a ajuda dos colegas, principalmente daqueles que testemunharam o fato ou que já sofreram humilhações do agressor.
Organizar. O apoio é fundamental dentro e fora da empresa.
Evitar conversar com o agressor, sem testemunhas. Ir sempre com colega de trabalho ou representante sindical.
Exigir por escrito, explicações do ato agressor e permanecer com cópia da carta enviada ao D.P. ou R.H e da eventual resposta do agressor. Se possível mandar sua carta registrada, por correio, guardando o recibo.
Procurar seu sindicato e relatar o acontecido para diretores e outras instancias como: médicos ou advogados do sindicato assim como: Ministério Público, Justiça do Trabalho, Comissão de Direitos Humanos e Conselho Regional de Medicina (ver Resolução do Conselho Federal de Medicina n.1488/98 sobre saúde do trabalhador).
Recorrer ao Centro de Referencia em Saúde dos Trabalhadores e contar a humilhação sofrida ao médico, assistente social ou psicólogo.
Buscar apoio junto a familiares, amigos e colegas, pois o afeto e a solidariedade são fundamentais para recuperação da auto-estima, dignidade, identidade e cidadania.
Importante:
Se você é testemunha de cena(s) de humilhação no trabalho supere seu medo, seja solidário com seu colega. Você poderá ser "a próxima vítima" e nesta hora o apoio dos seus colegas também será precioso. Não esqueça que o medo reforça o poder do agressor!
Lembre-se:
O assédio moral no trabalho não é um fato isolado, como vimos ele se baseia na repetição ao longo do tempo de práticas vexatórias e constrangedoras, explicitando a degradação deliberada das condições de trabalho num contexto de desemprego, dessindicalização e aumento da pobreza urbana. A batalha para recuperar a dignidade, a identidade, o respeito no trabalho e a auto-estima, deve passar pela organização de forma coletiva através dos representantes dos trabalhadores do seu sindicato, das CIPAS, das organizações por local de trabalho (OLP), Comissões de Saúde e procura dos Centros de Referencia em Saúde dos Trabalhadores (CRST e CEREST), Comissão de Direitos Humanos e dos Núcleos de Promoção de Igualdade e Oportunidades e de Combate a Discriminação em matéria de Emprego e Profissão que existem nas Delegacias Regionais do Trabalho.
O basta à humilhação depende também da informação, organização e mobilização dos trabalhadores. Um ambiente de trabalho saudável é uma conquista diária possível na medida em que haja "vigilância constante" objetivando condições de trabalho dignas, baseadas no respeito ’ao outro como legítimo outro’, no incentivo a criatividade, na cooperação.
O combate de forma eficaz ao assédio moral no trabalho exige a formação de um coletivo multidisciplinar, envolvendo diferentes atores sociais: sindicatos, advogados, médicos do trabalho e outros profissionais de saúde, sociólogos, antropólogos e grupos de reflexão sobre o assédio moral. Estes são passos iniciais para conquistarmos um ambiente de trabalho saneado de riscos e violências e que seja sinônimo de cidadania.

15 comentários:

  1. ME TIRARAM DE VENDEDORA, E COLOCARAM PARA ACOMPANHAR, EU JÁ SABIA DESSA LEI, O DIA QUE SAIR, VOU PROCESSAR A CVC E A A.R TURISMO, GANHAVA 2.500 E ME TIRARAM DO CARGO, E COLOCARAM EU DE GUIA ACOMPANHANTE, HOJE GANHO 1 MIL REAIS COM MINHAS FOLGAS, ESTÃO FUDIDOS, TENHO COMO PROVAR E VOU GANHAR NA JUSTIÇA!!!!!!TENHO PROVAS QUE GANHAVA MAIS, ELES SÃO TÃO BURROS!!!KKKK E SEI QUE TEM VÁRIOS GUIAS QUE ESTAVAM NAS VENDAS E IRÃO FAZER ISSO, MARCELO É TÃO BURRO E MAL ADMINISTRADOR QUE NÃO SABE DAS LEIS TRABALHISTAS

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    1. E qndo o guia trabalha nas vendas e rouba a empresa , qual o processo qua da, vcs poderiam colocar isso também ? Já que vcs gostam tanto de pesquisar na internet , pesquisem e façam uma matéria sobre isso pra gente.

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    2. Então, e se for provado na justiça que o guia vendedor roubava ...ops :" pegava emprestado" (melhor) da empresa uns 1.500,00 por semana podendo chegar ate 3.000,00 isso por semana . Como fica então , será que a justiça faz ele devolver o que tirou emprestado ou leva preso??? Pesquisem ai pra gente. Por favor???!!?!???!?

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  2. TRABALHO NA TAÍPE E FOI BOM SABER DISSO, PARABÉNS PELA MATÉRIA

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    1. Amigo, fique na sua, pois se vc perder seu emprego na taipe, aí fudeu... Onde vc vai trabalhar?? Ah, Marcio a JM ta precisando de guias vendedores. Fica a dica

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  3. Marcio! Vc deve ter chegado lá cheio da pose hem! Achando que a queixa era das Darés...kkk
    Quebrou a cara seu babaca.

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  4. Até que enfim uma matéria coerente com a realidade do mercado do turismo em porto seguro.. parabéns redator do blog. esse negócio de assédio moral é muito sério e não acontece só na cvc não... na taípe acontece muito, na falecida porto turismo também, e na forma então?? nem se fala!! o povo fica tão vidrado no dinheiro que vai ganhar que aceita tudo!! humilhações, injustiças... no dia em que eu não trabalhar mais com a forma eu tenho todos os email com humilhações guardados, inclusive um forçando a dar cesta básica pra campanha do beto axé moi e dizendo que quem não desse não iria ser escalado.. viajo pra porto toda temporada pra trabalhar na forma, faço o meu trabalho caladinha e cumpro todas as exigências mas no dia que não tiver mais trabalho para mim, tenho um dossiê com todos os desmando daquela bruxa da dona rosinha... é isso aí gente, vamos acordar pros nossos direitos!! assédio moral não!!

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    1. Bem lembrado Ceres Eberlin.
      Há forma não merece o respeito de ningéum nessacidade.
      Abraços eaté julho.

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    2. SE FOR A CERES DE FATO QUE ESCREVEU AI ACIMA, PODE ATÉ SER QUE VC ESTEJA, MAIS SÓ SE A ROSÃNGELA TIVER MEMÓRIA CURTA, PQ VC CERES É UMA COBRA VENENOSA, VC E A ORDINÁRIA DA JÔ, .DISSEM QUE ROSÃNGELA TEM RABO PRESO COM A JÕ.

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  5. olha só tenho uma coisa a dizer! esse blog é uma verdadeira bomba! ele esta fazendo coisas que até Deus duvida o grupo s´ueds esta acabando rsrsr tem gente que foi despedido e esta vendendo o carro a preço de banana pra poder sobreviver,ofereçendo o carro para guias do aeroporto! nossa que horrorrrrrrrrr. agora só falta vender a mulher; e se me ofereçer eu compro e tem mais gente querendo comprar kkkkk.

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  6. "PESSOAL POR FAVOR SEM BAIXARIAS, POIS SE NÃO VAMOS APAGAR E CONTROLAR OS COMENTÁRIOS MALDOSOS"

    BJS

    O AMARELINHO 9

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    1. Mentira, os únicos comentários que sao apagados aqui, sao os que falam da esposa da Fabiana a esposa do tomy, aquele que foi intimado ant ontem na delegacia. Somente os dele, ele deve ter muiiiita moral no amarelinho. pois é o único que consegue fazer essa prosa. Ter seus comentário apagados , marcio conta qual é o segredo, vc tem a senha do blog, ou o dono é seu camarada?? Fala ae qual é, e nao se esqueça da proxima dar explicação sob essas suas magicas de apagar somente os seus comentário . Ae Fabiana parabéns vc se casou com um homem cheio de boas maneiras e bom carater. Parabens!!!!!!!

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    2. Kkkkk que quase nao fala de vc para as pessoas que conviven com ele

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  7. Quando fechamos o pacote, algumas das coisas que nos foi garantido, seria de que a milhagem dos vôos da TAM poderiam ser creditadas em nossos cartões na hora do Check-In. Para minha surpresa, ao solicitar no aeroporto, um dos agentes da CVC, de maneira muito estúpida me disse que não havia "milha nenhuma para ser creditada pois trata-se de vôo fretado".
    Pois bem, iniciam-se aí as divergências encontradas com o que foi contratado em agência e o que foi realmente oferecido.

    No hotel, o qual vendido como 4 estrelas, nos foi oferecido um quarto inferior aos outros do grupo, no qual possuíamos um ar condicionado extremamente barulhento, enquanto nos outros havia o ar condicionado tipo SPLIT. Foi solicitada a troca de quarto diversas vezes no hotel e para os agentes da CVC em Porto Seguro, e mais uma vez vocês não conseguiram sanar os problemas. Para piorar a situação, fomos FURTADOS em nosso quarto logo na primeira noite, o que demonstra a falta de segurança do hotel oferecido. Nos foi levado uma bolsa com R$ 200,00 em espécie e mais aproximadamente R$110,00 em medicamentos. Após muito custo, fomos ressarcidos pelo hotel, sem porém nenhuma intervenção da CVC que mesmo comunicada sobre o fato, negligenciou o acontecido. O valor ressarcido foi somente o que foi [editado pelo Reclame Aqui] do, nada mais justo. Porém lhe pergunto, e o transtorno causado? Os dias e horas perdidos atrás dos prejuízos? A título de indenização, não nos foi oferecido absolutamente NADA.

    Para piorar a situação, vocês não conseguem cumprir com o que é vendido, tendo sido trocado as DATAS E HORÁRIOS dos voos diversas vezes. Nós, passageiros e consumidores, não estamos suscetíveis a vossa desorganização. Em nosso "voucher" estava escrito que o voo retornaria no dia 25/01 por volta das 02:25 da manhã e subitamente vocês mudaram para as 12 hrs do dia seguinte. Sem contar a mudança que havia acontecido anteriormente a viagem, na qual o vôo mudou do dia 26 para o dia 25. Total DESORGANIZAÇÃO.

    Por conta de tantas alterações, diversos transtornos foram causados, os quais podem se traduzir em danos na forma de que existe uma programação a ser cumprida por cada pessoa e uma vez alterada, VOCÊS devem arcar com tais mudanças em toda a sua esfera.

    Por fim, solicito um posicionamento DA CVC a respeito do que será feito para que se reparem os transtornos causados, bem como a diária de cada apartamento que foi PERDIDA, tanto na chegada como na saída. Acredito que amigavelmente conseguimos resolver todos os problemas, para que não sejam necessárias outras medidas para reparar os danos.

    Aguardo um retorno com urgência.

    Atenciosamente,

    Reinaldo.

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  8. Não é apenas no convívio social que devemos demonstrar boa conduta. Hoje, com a internet, a cada dia as redes sociais demandam um bom comportamento diante de seus usuários. Para ensinar os telespectadores a se comportar perante a web, o Mais Você desta sexta, 16 de março, elaborou uma reportagem especial sobre o assunto.
    “Não dá mais para imaginar a vida sem a internet não é mesmo? Mas para muita gente, a internet pode ser um pesadelo, um lugar de conflitos, humilhações e até mesmo de crimes”, anunciou Ana Maria, anunciando o caso de Priscila Sobral, paulistana, que foi constantemente ofendida pela atual mulher do seu ex-marido.
    Em relato, Priscila destacou que criou um perfil em uma rede social no ano de 2007. E a esposa do ex-marido aproveitou o espaço para ofendê-la. Entre os xingamentos, a mulher a chamava de baleia. Quando ela resolveu fechar a sua rede social, a mulher criou uma página com suas fotos e mais ofensas. Foi então que Priscila resolveu procurar a justiça. “Ganhei o processo de indenização de 30 mil reais. Só que até ela pagar, é outra coisa”, destacou.
    Ana Maria também contou que uma adolescente de Curitiba teve sua página bloqueada e, posteriormente, descobriu que as legendas de suas fotos foram trocadas por frases pesadas, com conotação sexual. Nos Estados Unidos, um fotógrafo do estado de Ohio resolveu falar mal da ex-mulher nas páginas de uma famosa rede social. A mulher entrou na justiça e o Mark Byron foi condenado a postar, durante 30 dias, um pedido de desculpas para a mulher na mesma rede.
    Programa dá dicas para se proteger de ciladas
    Quatro tipos de infração se destacam no ranking dos crimes virtuais cometidos no Brasil. Em quarto lugar, está a violação de direitos autorais. Em terceiro, o vazamento de informações, atrás das fraudes, principalmente as bancárias e dos primeiros da lista: os crimes contra a honra. São eles: ofensa, calúnia, injúria e difamação.
    A repórter Nádia Bochi conversou com o advogado Renato Opiceblum, que deu dicas para o telespectador se proteger dos crimes da rede. “É preciso verificar quais são as suas configurações de privacidade, quem pode, quem é que vai ter acesso ao conteúdo que você está colocando ali. Isso é muito importante. Mesmo assim, aquele conteúdo pode e vai sair daquele controle que você imaginou”, ressaltou ele.
    “Eduque seus filhos. É muito importante os pais acompanharem seus filhos hoje na navegação diária. Evite fazer comentários jocosos ou ofensivos contra outras pessoas. Parta do princípio que todo aquele seu conteúdo pode sair do controle do próprio provedor, aquele serviço daquela rede social, por uma vulnerabilidade de segurança. Pode trazer até você um prejuízo futuro? Então, não coloque o conteúdo”, aconselhou ele.
    Atenção para a última e talvez mais importante das dicas: saiba como diferenciar um comentário inofensivo de um criminoso. “Uma coisa é uma pessoa demonstrar, manifestar o seu gosto, isso não tem problema. O problema é quando ela sai do gosto e começa a fazer um juízo de valor específico, a partir de algo que foi postado”, ressaltou o especialista.
    “Por exemplo. Se a voz de um determinado cantor, não te agrada, você pode, sem risco de ser mal interpretado, expressar essa opinião nas redes sociais. Até porque, isso é só um gosto pessoal. Se por outro lado, você fizer comentários maldosos, colocando em dúvida o caráter do pobre cantor, chamando-o de vagabundo, de bandido, entre outros adjetivos, tudo baseado simplesmente no que você imagina, sem nenhuma prova disso, aí sim você pode ter problemas sérios”, exemplificou ele.

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